As
pessoas que sofrem de Distimia, em geral são taxados de mal-humorados, no
entanto, trata-se de uma depressão de longa duração. Devido ao “mal humor” torna-se
difícil o diagnóstico e o tratamento. Também é conhecida como transtorno
depressivo persistente.
Os
principais sintomas são idênticos ao da depressão - menos intensos, porém
crônicos, com duração em torno de dois anos em adultos e de um ano em adolescentes e crianças. São eles: Tristeza, desânimo, falta
de interesse, pessimismo crônico, irritação, cansaço e falta de energia, baixa
autoestima, sensação de culpa, falta de libido, reclamações frequentes, dificuldade
em sentir prazer nas atividades cotidianas, alterações no sono, isolamento e alterações
do apetite.
Segundo
a psicanalista Soraya Hissa, “a dificuldade de diagnóstico ocorre porque os
profissionais estão acostumados com casos depressivos graves. Então, quando
surge alguém com distimia, eles podem ter dificuldade em perceber o problema de
longa duração”.
Cura
e tratamento
O
tratamento adequado pode amenizar e até mesmo curar o distímico, desde que
diagnosticado e aplicado o tratamento correto. A falta de tratamento faz com
que o transtorno evolua, uma vez que essa alteração crônica do humor não
preenche os critérios de intensidade dos sintomas para ser considerada um
quadro depressivo comum.
A
psicoterapia é fundamental para modificar a maneira de pensar e de agir, fazendo
com que o paciente enxergue o mundo com outros olhos e fortalecendo o
pensamento positivo, visto que o distímico tem tendência negativista, sofre de
baixa autoestima pensando que não vale nada, que ninguém o valoriza e que nada
vai mudar.
Osésa Rodrigues de
Oliveira
Psicanalista
Clínico
Clínica de
Psicotheoterapia - Paranavaí/PR
044-997601317
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