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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Os Tipos de Ansiedades


Fobias
Medo excessivo e irracional revelado pela presença, ou antecipação da presença de um objeto ou situação que causa pavor. Exemplo: fobia de animais, sangue, altura e doenças. As fobias geralmente causam o aparecimento súbito de medo e estão presentes por mais de seis meses.

Estresse Pós-traumático
É um transtorno prevalente, associado a alterações neurobiológicas e cognitivas. Após presenciar acontecimento traumático, a pessoa passa a reviver o evento. Considera-se um quadro agudo quando ocorre dentro de um período de três meses e cônico quando de maior duração.

Transtorno de Pânico
Crises súbitas de mal-estar, em geral sem que exista um fator desencadeante importante. Além da ansiedade intensa (pânico) a pessoa tem a sensação de morte iminente, de perda do controle de si própria ou de ficar "louco". Essa ansiedade é acompanhada de vários sintomas somáticos: palpitações, dor no peito, tontura, falta de ar, vertigens, sudorese excessiva, sensação de estar "aéreo", sensação de desmaio, formigamentos no corpo, ondas de calor e frio, náuseas, e outros. Em geral duram alguns minutos, raramente mais que uma hora. Os ataques se repetem e há alterações de comportamento associadas ao medo de ter novas crises.

Transtorno Obsessivo Compulsivo
As obsessões são ideias ou imagens que vem à mente da pessoa independente de sua vontade repetidamente. É a presença de pensamentos obsessivos e necessidade de realizar alguns rituais para suprimi-los - como lavar as mão repetidamente. As compulsões são atos ou rituais que o indivíduo se vê obrigado a executar para aliviar ou evitar as obsessões. Se a pessoa não executa o ato compulsivo ela fica muito ansiosa.

Agorafobia
A ansiedade que se sente em locais ou situações onde passa ser difícil ou embaraçoso. Por exemplo, na presença de multidões ou as vezes, até na própria casa quando se está só.
A agorafobia surge quando a pessoa que sofreu repetidamente estas crises de ansiedade adquire um medo horrível de que elas se manifestem em situações concretas. Este medo é motivado pela ideia de que esse ataque pode se repetir e de que será muito difícil conseguir ajuda

Generalizada
Quando a ansiedade flui ao longo das horas, dias e meses. Há uma preocupação excessiva e incontrolável, geralmente associada à tensão muscular, insônia e irritabilidade.

Fobia Social
Medo persistente de situações em que a pessoa acredita estar exposta à avaliação dos outros de ser comportar de maneira vergonhosa.
O transtorno ansioso social, vulgarmente chamado de fobia social ou sociofobia, pode provocar os seguintes sintomas: Ansiedade, timidez, inseguridade, baixa autoestima, tristeza, solidão, medo de falar em público.

Ansiedade Induzida por Substâncias
Uso de determinadas substâncias que pode levar a um ou mais transtornos ansiosos. Os transtornos de ansiedade são desencadeados pelo uso de uma ou mais substâncias: anfetaminas, cocaína, heroína, maconha, álcool, doses concentradas de cafeína, outras substâncias tóxicas. Durante ou dentro de um mês em que há intoxicação ou abstinência de uma ou mais substâncias, os sintomas aparecem.

A perturbação pode desenvolver ansiedade proeminente, ataques de pânico, fobias, obsessões ou compulsões.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Você sofre de Distimia?


Distimia é um tipo de depressão que é 
confundida com mau humor. 

As pessoas que sofrem de Distimia, em geral são taxados de mal-humorados, no entanto, trata-se de uma depressão de longa duração. Devido ao “mal humor” torna-se difícil o diagnóstico e o tratamento. Também é conhecida como transtorno depressivo persistente.

Os principais sintomas são idênticos ao da depressão - menos intensos, porém crônicos, com duração em torno de dois anos em adultos e de um ano em adolescentes e crianças. São eles: Tristeza, desânimo, falta de interesse, pessimismo crônico, irritação, cansaço e falta de energia, baixa autoestima, sensação de culpa, falta de libido, reclamações frequentes, dificuldade em sentir prazer nas atividades cotidianas, alterações no sono, isolamento e alterações do apetite.
Segundo a psicanalista Soraya Hissa, “a dificuldade de diagnóstico ocorre porque os profissionais estão acostumados com casos depressivos graves. Então, quando surge alguém com distimia, eles podem ter dificuldade em perceber o problema de longa duração”.
Cura e tratamento
O tratamento adequado pode amenizar e até mesmo curar o distímico, desde que diagnosticado e aplicado o tratamento correto. A falta de tratamento faz com que o transtorno evolua, uma vez que essa alteração crônica do humor não preenche os critérios de intensidade dos sintomas para ser considerada um quadro depressivo comum.
A psicoterapia é fundamental para modificar a maneira de pensar e de agir, fazendo com que o paciente enxergue o mundo com outros olhos e fortalecendo o pensamento positivo, visto que o distímico tem tendência negativista, sofre de baixa autoestima pensando que não vale nada, que ninguém o valoriza e que nada vai mudar.

Osésa Rodrigues de Oliveira
Psicanalista Clínico

Clínica de Psicotheoterapia - Paranavaí/PR
044-997601317