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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

SUICIDA TEM PERDÃO OU ESTÁ CONDENADO?


“Suicídio não é um pecado sem perdão”, explica Augustus Nicodemus


Tenho visto muitos cristãos evangélicos formando juizo de condenação sobre os pastores que cometeram suicídio. Pessoalmente, como Pastor - Bacharel em Teologia e como terapeuta na área de Psicanalise Clínica e Psicologia Clínica, não encontro respaldo bíblico para formar um conceito. Dt. 29.29 diz: As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.



A única referência bíblica que usa a expressão "suicídio", refere-se ao ato de Judas após trair Jesus. Apesar de Sansão, Saúl e seu escudeiro também terem tirado a própria vida, os textos não usam a palavra suicídio.


Doutrinariamente, nem o pentateuco - especificamente Levítico, que seria a lei sobre os crimes e pecados, nem Jesus, nem Paulo e nem os demais apóstolos definiram doutrina ou fizeram referência ao suicídio.

Assim, é vogo se formar juízo sobre a questão. No entanto, quero reproduzir aqui, o comentário do Reverendo Augustus Nicodemus, em um debate sobre a onda de suicídio que vem crescendo no meio evangélico e publicada no site do JM Notícias. Leia, assista o vídeo e tire suas conclusões.





O reverendo Augustus Nicodemus foi questionado durante um debate sobre a relação entre o suicídio e o cristianismo e a resposta foi que tal pecado não é um pecado sem perdão.


O tema é pouco discutido no segmento cristão e muitas vezes é citado como um ato que gerará condenação eterna, o que Nicodemus discorda.



“Eu acho que todos nós temos que concordar que o suicídio nunca deveria ser a saída. É um dos pecados proibidos no mandamento ‘Não matarás’. Interpretado pela comissão de fé de Westminster, ele diz que esse pecado não só proíbe que a gente tire a vida dos outros, mas que tire a nossa própria. Então, o suicídio é pecado”, declarou.



Porém, para o pastor o suicídio “não é um pecado sem perdão”. “O único pecado sem perdão, que tem na Bíblia é a blasfêmia contra o Espírito Santo. E provavelmente esse pecado não é cometido por alguém que é crente.”

Em sua explicação, o reverendo presbiteriano fala mesmo o suicídio sendo um ato pecaminoso, ele não pode separar a pessoa da graça de Deus. “Não será isso que irá separá-lo da graça de Deus e do perdão que é dado em Cristo Jesus. Se a nossa salvação vai depender de na hora da nossa morte a gente ter colocado em dia todos os nossos pecados, então pouca gente vai escapar, não é? Então, a pessoa que cometeu o suicídio e atentou contra a própria vida, de fato pecou contra o mandamento ‘Não maratás’, mas isso não a impedirá de entrar no gozo da vida eterna porque a salvação é dada pela graça de Deus e nada pode nos separar disso”, declarou.



Deixe abaixo seu comentário.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

PORQUE TANTOS PASTORES ESTÃO COMETENDO SUICÍDIO?


PANORAMA


“…conflitos externos e temores internos. Deus porém consolou-nos com a chegada de Tito” (II Co 7.5,6).

O suicídio de pastores, líderes e filhos de líderes cresce e preocupa, tendo sido até batizado de “onda de suicídios”, mesmo não sendo algo novo. Há registros bíblicos de líderes como Sansão, Saul e Judas que tiraram suas vidas. Van Gogh, que além de pintor foi pastor, é um dos mais famosos a aplicar a pena capital contra si mesmo.

Recentemente o meio evangélico foi abalado com a notícia do suicídio do Pastor Júlio César – Líder da Assembleia de Deus (Madureira).

Para quem pensa que se trata de um caso atípico, não tem a mínima noção da recorrência do suicídio entre pastores no Brasil e no exterior.

Há alguns anos esse quadro vem crescendo em diversos países do mundo. Em 2013 os Estados Unidos foi abalado com uma onda de suicídio entre pastores de diversas denominações.

O Rev. Teddy Parker Jr., de Bibb Mount Zion Baptist Church, em Macon, Geórgia, foi encontrado morto por sua esposa, Larrinecia Parker, na garagem de sua casa com um tiro disparado por ele mesmo. Teddy Parker suicidou-se em frente de sua casa, enquanto sua esposa, os filhos e 800 membros da congregação o esperavam para o culto de domingo. Antes do suicídio confessou: “não sinto que Deus esteja me ouvindo”.

O pastor Ed Montgomery, que estava de luto pela perda da esposa atirou em si mesmo na frente de sua mãe e filho. Ele e sua falecida esposa, a profetisa Jackie Montgomery, lideravam a igreja Assembleia Internacional do Evangelho Pleno, no Estado de Illinois.

O ex-pastor da igreja Summit em Orlando, Florida - Isaac Hunter, também cometeu suicídio. O caso chamou atenção da mídia secular porque o pai de Isaac, o pastor Joel Hunter era chamado de “mentor espiritual” do presidente Barack Obama, com quem se encontrava com frequência para orações na Casa Branca.

Pode ser coincidência, mas esses três casos de suicídio aconteceram no mês de dezembro/13.

Em 2015, O pastor Phil Lineberger da Igreja Batista de Sugar Land -Texas e ex-presidente da Convenção Batista estadual cometeu suicídio depois de enfrentar a depressão durante anos. Lineberger “perdeu a batalha contra a depressão”, quando tirou a própria vida, afirmou o porta voz da família.

Quatro anos antes, Lineberger havia pregado no funeral de um pastor amigo que havia cometido suicídio: “A depressão fala sua própria língua”, disse ele então. “Um vácuo persistente e ansioso. Um sentimento de desesperança e pessimismo. Um sentimento de culpa, inutilidade e desamparo.”

O pastor americano John Gibson da Primeira Igreja Batista do Sul em Pearlington, Mississipi-EUA. foi encontrado morto com uma bilhete suicida - por sua esposa Christi Gibson.

John Gibson também era professor na faculdade do Seminário Teológico Batista Leavell de Nova Orleans, e apresentava quadro de depressão.

Seth Oiler, pastor da Primeira Igreja Metodista Unida em Newark, Ohio-EUA, cometeu suicídio na casa de propriedade da igreja, onde habitava com a família.

O obituário de Oiler, dizia que ele foi um veterano da Marinha dos Estados Unidos que amava a Deus acima de todas as coisas.

Estes não foram casos isolados de suicídios envolvendo pastores. Os dois casos que mais chocaram os evangélicos norte-americanos, foram os casos dos filhos dos renomados pastores Oral Roberts e Rick Warren.

O mundialmente conhecido tele-evangelista Oral Roberts, perdeu seu filho em suicídio depois de ter sido severamente repreendido pelo pai, ao declarar-se homossexual em rede nacional.

Provavelmente, o caso mais célebre foi o do filho caçula de Rick Warren, considerado o pastor mais influente deste início de século nos EUA. Matthew Warren tinha apenas 27 anos, lutou a vida inteira contra a depressão. Mattew resolveu pôr um fim em sua luta, suicidando-se com um tiro após uma reunião familiar.

O pastor Rick Warren e sua esposa Kay, desde o ocorrido, passou a defender veementemente o diálogo da igreja com seus fiéis a respeito de saúde mental.

O ex-presidente da Convenção Batista do Sul dos EUA, Pastor Franck Page, também perdeu sua filha Melissa em função de um suicídio e assim como Warren, ratifica a importância da conversa a respeito de problemas emocionais. Nos últimos meses, Franck Page convocou uma reunião com outros pastores batistas para discutir a melhor forma de abordar sobre saúde mental dentro da igreja. Page também escreveu um livro para contar sobre o que viveu com a filha.

Suicídios de Pastores no Brasil

No Brasil a situação é a mesma. Em 2011, na cidade de Maceió/AL, o pastor Cosmo Rocha dos Santos, da Igreja Evangélica Pentecostal Coluna de Fogo, foi achado morto por enforcamento, na própria residência, onde também funcionava o templo. Maria José Neves dos Santos, esposa do Pastor Cosmo Rocha, relatou que seu esposo apresentava problemas mentais e estava em tratamento com psiquiatra, inclusive à base de medicamentos controlados.

Em 2013, o Pastor e vice-presidente da Igreja Assembleia de Deus – Ministério de Madureira - Jaélson José da Silva Cosme, cometeu suicídio em Caruaru/PE. Jaélson da Silva levava uma vida normal, mas vinha apresentando comportamento atípico e foi encontrado em casa enforcado com um arame em volta do pescoço.

Em 2014, o pastor Agnaldo Alonso Ferreira Freitas Junior, da 1ª Igreja Batista de Serrinha/BA, foi encontrado morto ao se enforcar com uma corda presa ao telhado da área de serviço da casa da família.

Agnaldo Alonso estaria sofrendo de depressão e ao retornar do culto com a esposa, cometeu suicídio.

Em 10 de dezembro de 2017, na cidade de Cornélio Procópio/PR, o Pastor Ricardo Moisés, da Igreja Assembleia de Deus, foi encontrado morto enforcado dentro de sua residência, localizada nos fundos da Igreja. O fato ocorreu quando a vítima estava sozinha em sua casa.

O caso que acendeu a luz de alerta sobre o assunto, foi o suicídio do pastor Júlio César Silva, ex-presidente da Assembleia de Deus - Ministério de Madureira em Araruama (RJ), que tirou a própria vida por enforcamento.

O mesmo fenômeno vem atingindo, também, sacerdotes católicos, seguindo o crescimento de suicídio em toda população brasileira, segundo dados do IBGE.

Em dezembro de 2016, três padres cometeram suicídio no prazo de 15 dias. Em Salvador/BA, o Padre Ligivaldo da Conceição dos Santos, se atirou de um viaduto.

Na cidade de Corumbá/MS, O padre Rosalino de Jesus Santos, foi encontrado morto por enforcamento. Em nota, a diocese de Corumbá afirmou que o pároco enfrentava um quadro de depressão.

Outro caso ocorreu em Contagem/MG, com o Padre Renildo Andrade Maia, também encontrado morto. Diferente dos outros padres que cometeram suicídio, Renildo Andrade não estava no perfil dos outros dois, sobre os quais paira a suspeita de que tenham sido vítimas da chamada Síndrome de Burnout.

A síndrome de Burnout, também chamada de síndrome do esgotamento profissional, atinge pessoas com dedicação exagerada ao trabalho e quase sempre desejando serem as melhores no que fazem. Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições desgastantes de trabalho físico, emocional e psicológico.

Pesquisa realizada em 2012, apontou que o ofício sacerdotal está entre as atividades mais estressantes, superado a atividade policial.

A psicóloga clínica Luciana de Almeida Campos, que está lançando o livro: “A dor invisível, foca sua atenção na síndrome de Burnout e depressão entre os líderes religiosos. Essa depressão no meio de padres e pastores vem sendo exaustivamente estudada por Luciana de Almeida, que faz o seguinte relato: “Tenho acompanhado a sobrecarga dos religiosos com seus afazeres, pois, ao contrário do que muitos pensam, a vida deles é bastante difícil.”

A autora conta que se deparou, por exemplo, com pastores que, em razão da depressão, abandonaram o pastorado, mudaram de religião, migrando para o candomblé, ou viraram ateus.

O Sacerdócio e a Síndrome da divindade

Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. Gn.3.5

Síndrome de divindade: Pastores são homens, não deuses. Muitos usam a máscara do super, quando são apenas e unicamente humanos.

A síndrome da divindade é uma semente maligna – “sereis como Deus”. É uma sugestão de satanás na tentação de Eva e tem ser tornado a tentação de muitos líderes.

O Pastor Jesus era 100% homem e 100% Deus, mas não omitiu sua humanidade. Frases Tipo: “Vinde descansar um pouco” – “Será que nem uma hora podem me fazer companhia?” mostram que o Senhor Jesus buscava amparo emocional em seus momento de crise: Descanso e companhia – os grandes inimigos da liderança evangélica: Excesso de trabalho e solidão.

Lembremos a citação de Paulo sobre Jesus: Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; Fl.2:6,7

Estado emocional de Jesus

Toda dedicação à palavra de Deus a oração, o jejum e santificação, não impediram que o Senhor estivesse imune aos males emocionais e psicológicos que acometem os seres humanos.

Ao suar sangue, Jesus mostra sua total humanidade, nível de estresse e pressão emocional e psicológica.

E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão. Lc.22:44.

Suor e sangue ou hematidrose é um fenômeno raríssimo, que ocorre em pessoas submetidas a stress intenso, associado a um alto grau de pressão psicológica.

Nesse quadro, a pessoa sente intensa dor no corpo, acompanhada de um violento abatimento moral causado por um profundo distúrbio emocional e psicológico e por grande medo.

Somente esta sintomática é capaz de provocar o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, onde o suor mistura-se ao sangue formando a hematidrose.

Se o nosso Senhor demonstrou sua necessidade de descansar e de companhia, se em dado momento manifestou quadro de estresse emocional e psicológico, distúrbio emocional e sintomas psicossomáticos, sejamos conscientes que estamos sujeitos aos mesmos males. 

Não sois máquina! Homens é que sois!
Charles Chaplin



P.S. O presente conteúdo faz parte da apostila do curso de Psicoterapia Pastoral que será ministrados a pastores e líderes em Janeiro/2018.






sábado, 23 de dezembro de 2017

SUICÍDIO DE PASTORES DESPERTA PREOCUPAÇÃO NO MEIO EVANGÉLICO


É crescente o número de pastores cometendo suicídio por motivos diversos. O suicídio do Pastor Júlio César da Silva, líder da Assembléia de Deus (Madureira), ocorrido no dia 12 de dezembro, suscitou ampla discussão e acendeu o alerta nas denominações evangélicas.
No mês de setembro, mês de prevenção ao suicídio, realizei algumas palestras sobre o assunto, dando ênfase, exatamente sobre o suicídio de pastores.
No vídeo abaixo faço um alerta a alguns problemas motivadores dessa prática no meio evangélico.


Osésa Rodrigues de Oliveira
Psicanalista Clínico 
Pós Graduado em Psicanálise Aplicativa.
Bacharel em Teologia

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

VOCÊ ESTÁ FAZENDO O QUE PARA SALVAR SEU CASAMENTO?


E você, vai fazer o que para salvar seu casamento?

A relação conjugal requer um exercício constante de tolerância, paciência e companheirismo. Ao longo dos anos e no cotidiano do relacionamento o casal acaba perdendo esses componentes fundamentais na relação, desenvolvendo conflitos, dificuldade de lidar com as diferenças do parceiro(a), irritabilidade e falta de tolerância. Nesse estágio, é necessário muita maturidade para buscar ajuda de quem realmente pode orientar para a preservação do casamento.

Com trinta e seis anos de aconselhamento pastoral associado à experiência analítica, me especializei na restauração de casamentos e resolução de conflitos na relação, pela vivência no consultório de psicoterapia. Com formação em Psicanálise Clínica e Pós em Psicanálise Aplicativa, desenvolvi um programa voltado a ajudar pessoas que desejam salvar os seus casamentos através da terapia conjugal por meio da análise, num primeiro momento individual para conhecimento do histórico familiar pessoal de cada cônjuge, visto que, em geral, no relacionamento a pessoa inconscientemente busca identificar características paternas ou maternas no parceiro, idealizando uma pessoa que não existe, senão na mente dela.

Conhecidos os históricos passados individuais, passamos a terapia com o casal, ajustando o conhecimento dos históricos para eliminar os conflitos.

É comum que a mulher busque relacionamento com homens que se identifiquem com a pessoa do pai e o homem busque na mulher características da mãe. Não é regra, em poucos casos a mulher busca identidade da mãe e o homem identidade do pai no cônjuge.

Esse método tem feito a diferença nos relacionamentos dos meus pacientes que se abrem para o tratamento individual, antes da terapia a dois. A Terapia Conjugal tem como objetivo principal, restabelecer a qualidade na relação por meio da quebra de identificação ou da idealização imaginária.

Esse método de tratamento é indicado para pessoas que estejam passando por momentos de crise, mas desejam salvar seu casamento; Pessoas que querem reconquistar o parceiro(a), pessoas com dificuldades em solucionar os conflitos da relação, que se sentem impotentes para resolver os problemas sozinhas(os), se sentem tristes, depressivas(os), com problemas na relação sexual ou baixa libido, com baixa estima em relação ao cônjuge e/ou sofrem com problema de julgo desigual.




sábado, 2 de dezembro de 2017

IDEOLOGIA DE GÊNERO E SEXUALIDADE FICAM FORA DA BNCC

População brasileira rejeita ideologia de gênero e sexualidade na BNCC.



Gênero e orientação sexual não devem ser abordados explicitamente na BNCC, mas estarão contemplados na abordagem aos direitos humanos.


A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deve continuar sem abordar especificamente questões de gênero e orientação sexual. O texto elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) em colaboração com o Conselho Nacional de Educação (CNE), que será votado no conselho na semana que vem, deve contemplar a questão apenas fazendo referência aos "direitos humanos". Segundo afirmou o conselheiro Ivan Cláudio Siqueira, em entrevista à Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), nesta sexta-feira, o tema será contemplado dessa forma devido ao contexto "bélico" da sociedade em relação a ele.

Aparece a questão dos Direitos Humanos, mas por conta dessa pressão toda que tem havido e o estado bélico que temos vivido na sociedade brasileira em relação a essas temáticas isso está colocado como direitos humanos- afirmou, destacando, no entanto, que isso ainda pode ser revisto durante a votação da semana que vem.

A BNCC norteará os currículos de todo país e sua versão em relação à educação infantil e ao ensino fundamental é a mais adiantada até o momento. Após a aprovação final do CNE, o texto deve ser encaminhado novamente ao MEC para que seja homologado pelo ministro Mendonça Filho. No que diz respeito ao ensino médio, a terceira versão do texto sequer foi apresentada pelo MEC e encaminhada ao CNE.

Ensino Religioso


O novo texto da base inclui diretrizes sobre o ensino religioso, que havia ficado de fora da última versão. O CNE teve que reinserir o tema no documento após a decisão do Supremo Tribunal Federal de permitir o ensino confessional em escolas públicas. Mas, a despeito da autorização, a BNCC aborda o tema de maneira inter-religiosa.

A abordagem é de um ensino não confessional, com discussões étnicas que reconhecem as questões da espiritualidade, mas que é frontalmente não confessional- explica Siqueira.